Wallpaper em defesa da WikiLeaks
Fonte da imagem: http://www.lossofprivacy.com/index.php/tag/wikileaks/
por Asaph Correa e Teles
Fundada em 2006 no ciberespaço, a organização Wikileaks.org
surgiu com uma proposta complexa e ousada: vazar segredos para o mundo através
do hackeamento. Depois de algumas revelações pelo seu próprio site não terem
causado o impacto esperado, a organização decidiu recorrer à imprensa
tradicional e fechou uma parceria, no final de 2010, com cinco grandes veículos
de comunicação: os jornais americanos The New York Times e Washington Post, o
inglês The Guardian, a revista alemã Der Spiegel e o diário espanhol El País.
Nesse mesmo ano, milhares de documentos sobre as guerras do Iraque e do
Afeganistão foram divulgados, abalando a diplomacia internacional e provocando
a ira de muitos, em especial dos norte-americanos.
Após contextualizar a organização, seu surgimento e suas
ações, analisar questões importantes – como, por exemplo, a ética no
jornalismo, legislações sobre informação privada e o vazamento de tais
informações – e a visão de teóricos dos campos da Comunicação e das Relações
Internacionais sobre o assunto, podemos, então, finalmente responder à
pergunta: o WikiLeaks age dentro da legalidade e, ainda mais importante, dentro
da Ética? Ao falarmos sobre legislação, fica claro que a legislação de diversos
países pode impactar, de forma positiva ou negativa, o trabalho de organizações
como o WikiLeaks. Isso é visto, por exemplo, com referência à localização dos
servidores do website, estabelecidos em países cujas legislações nacionais
defendem a liberdade de imprensa e a liberdade de informação. Para uma
organização como o WikiLeaks – odiada por muitos – agir dentro da legalidade é
uma questão de sobrevivência e uma tática de defesa.
Estudos de Caso
Postado por: Bianca Borges
Nenhum comentário:
Postar um comentário